Secretaria

A secretaria do PPGBOT está localizada no Campus de Pesquisa do MPEG, na Coordenação de Botânica (sala 44). A maioria dos documentos do discentes, já se encontra em formato digital, arquivada no SIGAA, e documentos norteadores podem ser acessados nessa página.

Laboratórios de apoio ao PPGBOT

Os laboratórios do MPEG e da UFRA estão a disposição do PPGBOT, mas entre os mais acessados, destacamos:

Laboratório de Biotecnologia de Propágulos e Mudas (LBPM – MPEG/COBOT), registrado na Plataforma PNIPE (https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/8307), que neste quadriênio teve o acréscimo do equipamento GroundEye S800D (TBit) com plataforma composta por módulo de captação das imagens (hardware) bandeja para objetos analisados e software integrado; 5 câmaras ambiente para germinação (BOD); e cabine de segurança biológica CII A1 30. Esse para subsidiar a formação da coleção de plântulas, bem como desenvolver pesquisas relacionadas a morfologia de frutos, sementes e plântulas. O LBPM é coordenado pela Dra Ely Simone Cajueiro Gurgel (PPGBOT-MPEG). Atualmente, esse laboratório integra uma proposta de projeto do MPEG que concorre a um edital da FINEP para aquisição de equipamentos.

Laboratório de Anatomia Vegetal – LAVeg (MPEG/COBOT), Laboratório de Palinologia (MPEG/COBOT) e Laboratório de Tecnologia da Madeira (LATMA – MPEG/COBOT) passaram por uma profunda reforma do seu espaço físico em 2023-2024, para adequação da iluminação e manutenção de infraestrutura, além da manutenção de equipamentos. O LATMA mudou-se para a sala ao lado do LabPalino, tendo uma comunicação interna através de porta e, assim, os três labotaratórios (LAVeg, LabPalino e LATMA) passaram a integrar um espaço contínuo de 90 m2 na COBOT. Atualmente, esses laboratórios também integram uma proposta de projeto do MPEG que concorre a um edital da FINEP para aquisição de equipamentos.

Laboratório Adolpho Ducke – LAD (MPEG/COBOT), cadastrado no PNIPE sob o link: https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/8304, destinado para estudos de fitoquímica e análise de óleos, também recebeu manutenção na sua infraestrutura, assim como a compra de refrigeradores/freezers novos para acondicionamento de amostras e materiais de consumo. Associado ao LAD, temos o Laboratório de Fitoquímica/Extração (MPEG/COBOT), que também passou por adequação da iluminação e do espaço. O LAD é coordenado pela Dra. Eloisa Andrade (PPGBOT-MPEG).

Laboratório de Briologia – BRIOLAB (MPEG/COBOT), coordenado pela Dra. Anna Luiza Ilkiu-Borges (PPGBOT-MPEG), passou por reforma e adequação da sua infraestrutura e mobiliário para melhor acomodar os equipamentos e amostras, além de garantir melhor bem estar aos usuários. Também foi adquirido um novo microscópio Leica DM1000 com Câmara Clara para ilustração dos espécimes em estudo.

Laboratório de Biologia Molecular Multidisciplinar (MPEG/COZOO), cadastrado na Plataforma PNIPE (https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/8725), recebe apoio institucional para a compra de equipamentos e insumos e manutenção, mas também conta com o apoio de vários projetos individuais de pesquisadores do MPEG, como do projeto “Estudos taxonômicos e sistemáticos das Cyperaceae na Amazônia Brasileira”, coordenado pelo Dr. André dos Santos Bragança Gil (PPGBOT-MPEG) na compra de materiais permanente e de consumo.

Laboratório de Taxonomia Vegetal da Amazônia – LabTax (MPEG/COBOT) foi cadastrado na Plataforma PNIPE (https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/26868), passou por reforma completa, com compra de mobiliário, readequação do espaço durante a reforma do sistema elétrico da COBOT, e compra de alguns equipamentos como micro-ondas para aquecimento de água para reidratação de amostras. Atualmente, é coordenado pelo Dr. André Gil (PPGBOT-MPEG).

Laboratório de Etnobotânica – LABEtno (MPEG/COBOT), Coordenado pela Dra. Márlia Ferreira-Coelho (PPGBOT-MPEG), está cadastrado no PNIPE em 2024 sob o link: https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/25982 , passou por adequação do espaço após a mudança do material de coleção que ainda aguardava a reforma da sala para abriga-la no Herbário MG.

Laboratório Institucional de Microscopia Eletrônica – LME (MPEG/COCET), cadastrado no PNIPE sob o link https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/7742, foi contemplado no EDITAL MCTI/FINEP/FNDCT – Infraestrutura de Pesquisa PROINFRA 2023 Expansão (R$ 4.902.293,11), coordenado pelo Dr. Hilton Túlio e Dra. Anna Luiza Ilkiu Borges Benkendorff (PPGBOT-MPEG), para modernização do Laboratório Multiusuário com a compra de um novo e mais moderno microscópio eletrônico de varredura, que estará à disposição dos docentes e discentes do PPGBOT a partir de 2025 (previsão de compra e instalação).

Herbário MG e Coleções relacionadas

Os docentes e discentes do programa têm acesso ao Herbário João Murça Pires (MG) (https://pnipe.mcti.gov.br/laboratory/20160), reconhecido como fiel depositário do Patrimônio Genético Nacional. Seu acervo conta com 250.000 espécimes, sendo 230.000 exsicatas de plantas vasculares, 8.000 amostras de briófitas e 5.000 de fungos, com abrangência predominante na Amazônia. Inclui ainda 3.235 tipos nomenclaturais e coleções históricas de botânicos renomados, além de coleções associadas, como xiloteca (7.276 acessos), carpoteca (2.000 registros) e lâminas palinológicas (8.200 amostras). Localizado no Campus de Pesquisas do MPEG, o herbário passou por reformas entre 2022 e 2023 e possui uma estrutura moderna: salão principal (540 m²) para exsicatas, laboratórios de triagem e montagem, espaço para xiloteca e etnobotânica, além de uma área para secagem de material botânico. O acervo é armazenado em armários compactados e de aço, com temperatura controlada (19-20°C) e umidade abaixo de 50%. A infraestrutura inclui HerbScan para digitalização, estações de foto documentação, computadores, impressoras e sistemas de climatização e desumidificação. Em 2024, o herbário recebeu melhorias na segurança, como sistema de alerta contra incêndio, portas corta-fogo, câmeras de vigilância (11 unidades) e fechaduras codificadas. Com essa modernização, o herbário segue como uma referência na pesquisa e conservação da flora amazônica.

Em 2024, o Herbário MG foi contemplado com a aprovação de uma proposta no EDITAL MCTI/FINEP/FNDCT – Infraestrutura de Pesquisa PROINFRA 2023 Expansão (R$ 4.902.293,11), coordenado pelo Dr. Hilton Túlio (MPEG) e Dra. Anna Luiza Ilkiu Borges Benkendorff (PPGBOT-MPEG). O projeto tem como objetivo ampliar a capacidade de armazenamento do herbário por meio da aquisição de armários compactados para a Xiloteca, as coleções de Etnobotânica, Fungos e Sementes, além da expansão dos armários da coleção de fanerógamas.

Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn)

O MPEG conta com uma base física na Floresta Nacional de Caxiuanã, localizada nos municípios de Portel e Melgaço. A ECFPn (https://youtu.be/fEhulR_knck) conta com uma área com 33.000 ha de floresta amazônica (floresta de terra firme, várzea e igapó), assim como pequenos enclaves de vegetação savanóide e floresta secundária. A base física da ECFPn conta com alojamentos (apartamentos, redários e casas), laboratórios, bibliotecas, salas de reunião e auditório, cozinha industrial, refeitório, enfermaria, grupo gerador, embarcações (barco e lanchas) e um staff próprio para atender aos visitantes. Vários projetos de dissertação foram ou continuam sendo desenvolvidos na FLONA de Caxiuanã, subsidiados por projetos como: Estudos de briófitas na Amazônia brasileira, PELD, ESECAFLOR. A ECFPn também é utilizada para algumas disciplinas do PPGBOT, como a disciplina Práticas de Campo em Taxonomia Vegetal na Amazônia (responsável Dr. Pedro Viana).

O Plano de Manejo da FLONA Caxiuanã, a mais antiga da Amazônia Legal, destinou mais da metade da área à exploração madeireira, dividida em três lotes. Atualmente, parte dessa área está sob exploração pela madeireira Benevides Madeira LTDA e, em parceria com o projeto institucional explanado anteriormente no item Projeto em Parceria com Empresa Privada.

Horto Botânico Jaques Huber

Inaugurado em 2003, foi inaugurado o Horto Botânico do Campus de Pesquisa do Museu Goeldi, fruto de um convênio entre o MPEG e a Rede Celpa – Centrais Elétricas do Pará. Já produziu milhares de mudas ornamentais para arborização urbana da região metropolitana de Belém, restauração florestal em grandes projetos na Amazônia e, também, doação para as comunidades e escolas. O Horto passa por revitalização através de projeto institucional iniciado em 2024, intitulado Sustentabilidade Econômica e Conservação da Biodiversidade e dos Serviços Ecossistêmicos nas Concessões Florestais da FLONA de Caxiuanã, Pará, Brasil, coordenado pelo pesquisador Dr. Mário Augusto Gonçalves Jardim (MPEG). Ao longo de todo o período de funcionamento, foram realizados experimentos por alunos de graduação e pós-graduação, envolvendo germinação de sementes, produção de mudas e cultivo de epífitas até a floração.

Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna

A Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna é a biblioteca central do Museu Paraense Emílio Goeldi e uma das mais importantes da Amazônia em acervo científico. Fundada no final do século XIX, ela é especializada em áreas como ciências naturais, ciências humanas, arqueologia, etnologia, botânica, zoologia, geologia, ecologia, linguística indígena, antropologia e etnohistória, com forte ênfase na região amazônica.

O nome da biblioteca homenageia Domingos Soares Ferreira Penna, considerado o fundador do Museu Goeldi e pioneiro da ciência na Amazônia. Seu acervo é composto por livros raros, periódicos científicos, obras de referência, manuscritos, mapas, iconografia e uma valiosa coleção histórica relacionada à pesquisa e documentação da Amazônia.

A biblioteca é amplamente utilizada por pesquisadores, estudantes, técnicos e público interessado na história natural e sociocultural da região, e desempenha papel fundamental na produção e difusão do conhecimento científico sobre a Amazônia.

Arquivo Guilherme de La Penha

O Arquivo Guilherme de La Penha é uma das unidades documentais do Museu Goeldi, com um acervo riquíssimo de documentos históricos, administrativos, científicos e pessoais relacionados à história do Museu e à pesquisa na Amazônia.

Seu nome é uma homenagem ao intelectual, jornalista e servidor do Museu Guilherme de La Penha, que teve papel importante na preservação da memória institucional e na valorização da cultura amazônica.

O arquivo abriga coleções de manuscritos, correspondências, relatórios, fotografias, mapas, plantas arquitetônicas e outros documentos que datam do século XIX até os dias atuais. É uma fonte essencial para estudos em história da ciência, história da Amazônia, antropologia histórica, memória institucional e políticas públicas de ciência e cultura.

Pesquisadores, historiadores e estudantes que desejam compreender a trajetória científica, institucional e social do Museu Goeldi e da Amazônia brasileira recorrem a esse arquivo como uma fonte primária de grande relevância.

Boletins do Museu Paraense Emílio Goeldi

Os Boletins do Museu Paraense Emílio Goeldi constituem uma das mais antigas e respeitadas séries de publicações científicas do Brasil, com origens que remontam ao século dezenove. Publicados pelo próprio Museu, esses periódicos têm como objetivo a disseminação de pesquisas científicas voltadas à compreensão da biodiversidade, da geodiversidade e das sociedades da região amazônica, além de contribuir para o fortalecimento da ciência produzida na região Norte do país.

Atualmente, os Boletins estão organizados em três séries distintas, todas com periodicidade regular, revisão por pares e acesso gratuito em formato digital, o que assegura ampla visibilidade e circulação dos conhecimentos produzidos. São eles:

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais
Esta série é dedicada à publicação de trabalhos originais nas áreas de zoologia, botânica, ecologia, sistemática, paleontologia e geociências. Os artigos publicados abordam principalmente a diversidade biológica da Amazônia, incluindo a descrição de novas espécies, estudos ecológicos e trabalhos sobre conservação da fauna e flora regionais.

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas
Voltado às ciências sociais e humanas, este boletim reúne pesquisas nas áreas de antropologia, arqueologia, etnologia indígena, linguística, história e sociologia. Seus artigos discutem as culturas tradicionais, os povos indígenas, a memória social e o patrimônio cultural da Amazônia, oferecendo contribuições significativas para a valorização e compreensão da diversidade sociocultural da região.

Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências da Terra
Esta série concentra-se em temas ligados às geociências, à geografia física e humana, à climatologia, à cartografia, ao geoprocessamento e ao uso e ocupação do solo. Os estudos publicados visam compreender os processos ambientais e territoriais da Amazônia, seus impactos e transformações, com ênfase em abordagens interdisciplinares.

As três séries dos Boletins do Museu Goeldi são reconhecidas nacional e internacionalmente pela qualidade científica dos trabalhos publicados e pela relevância dos temas abordados para o conhecimento e a conservação da Amazônia. Além disso, constituem importante instrumento de apoio à formação de pesquisadores, à educação científica e ao desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências. Ao garantir o livre acesso aos seus conteúdos, os boletins também promovem a democratização do conhecimento e o fortalecimento da ciência aberta.